Embaxador revolucionário
Como membro do governo, Che iniciou em 1959 uma viagem por nove países do Pacto de Bandung (República Árabe Unida, Índia, Japão, Indonésia, Ceylan, Paquistanês, Iugoslávia, Sudão e Marrocos)
Como membro do governo, Che iniciou em 1959 uma viagem por nove países do Pacto de Bandung (República Árabe Unida, Índia, Japão, Indonésia, Ceylan, Paquistanês, Iugoslávia, Sudão e Marrocos) para fortalecer as relações internacionais da Cuba revolucionaria. A União Soviética, República Democrática de Alemanha, Tchecoslovaquia, China, Coreia do Norte, Argélia e Congo foram outros dos países que visitou como embaixador revolucionário. Em 1961 viajou para Punta del Este, Uruguai, para participar na reunido do Conselho Interamericano Econômico e Social (CIES). Nessa oportunidade transladou-se para Buenos Aires para se entrevistar com o presidente argentino Arturo Frondizi e visitar a familiares, no que seria a sua última estada no nosso país. Em 1964 pronunciou um acalorado discurso defendendo a revolução na Assembléia Geral das Nações Unidas na sua sede em Nova York.
“Tenho de dizer que Cuba interpreta que esta é uma conferência política… e vou a explicar, também, porque esta conferência é política; é política, porque todas as conferências econômicas são políticas; mas é também política porque está concebida contra Cuba, e está concebida contra o exemplo que Cuba significa em todo o continente americano”.Fragmento do discurso na reunião do CIES
em Punta del Este, em 8 de agosto de 1961“E essa onda de estremecido rancor, de justiça reclamada, de direito pisotado, que começa a se levantar por entre as terras de América Latina, essa onda já não parará mais. Essa onda irá crescer cada dia que passe. Porque essa onda a formam os mais, os majoritários em todos os aspectos, aqueles que acumulam com trabalho as riquezas, criam os valores, fazem andar as rodas da história e que agora acordam do longo sonho embrutecedor ao qual foram submetidos. Porque esta grande humanidade tem dito "Basta!" e começou a andar. E sua marcha de gigante, já não se deterá até conquistar a verdadeira independência”.Fragmento do discurso na XIX Assembléia Geral das Nações Unidas,
em Nova York, em 11 de dezembro de 1964.