Congo
A convicção e a vontade de lutar contra o imperialismo no mundo todo fizeram que Che apoiara e promovera experiências guerrilheiras em distintos países
A convicção e a vontade de lutar contra o imperialismo no mundo todo fizeram que Che apoiara e promovera experiências guerrilheiras em distintos países de América Latina. No norte argentino, ao mando de Jorge Ricardo Massetti, formou-se o Exército Guerrilheiro do Povo. Esta e outras experiências não conseguiram seus propósitos mas assentaram as bases de futuros movimentos de liberação.
Aos princípios de 1965 deixou as funções no governo cubano e se transladou com mais de um centena de guerrilheiros à República Democrática do Congo onde Patrice Lumumba tinha sido assassinado e o Exército de Liberação se organizava desde Tanzânia. Após a experiência do Congo, transladou-se a Praga onde começou a planejar a ação guerrilheira em Bolívia.
“Deixo um povo que me admitiu como um filho; isso lacera uma parte do meu espírito. Nos novos campos de batalha levarei a fé que me foi inculcada, o espírito revolucionário do meu povo, a sensação de cumprir com o mais sagrado dos deveres: lutar contra o imperialismo onde queira que esteja (…) Até a vitória sempre, Pátria ou Morte! Abraça você com todo fervor revolucionário,”Carta de despedida de Che. 1965“Aprendi no Congo; há erros que não voltarei a cometer, outros tal vez sejam repetidos e cometa algum novo. Sai com mais fé que nunca na luta guerrilheira, mas temos fracassado. Minha responsabilidade é grande; não esquecerei a derrota nem seus mais preciosos ensinos. Que nos depara o futuro do Congo? Claro está que a vitória, mas está distante.
”Ernesto Guevara.
“Passagens da guerra revolucionária: Congo”