2016-02-10

Bolivia

Em novembro de 1966 Che viajou para Bolívia.

Em novembro de 1966 Che viajou para Bolívia. Na floresta do sudeste boliviano, na zona do rio Ñancahuazu, instalou-se o grupo guerrilheiro que daria origem ao Exército de Liberação Nacional (ELN). Em dezembro Che rompe com o dirigente comunista boliviano Mario Monje e este fato terá direta relação com o isolamento político e logístico ao qual será submetida de aqui para adiante a força revolucionária. 
Em março de 1967 começaram os primeiros combates entre a guerrilha e o exército boliviano. Em agosto a retaguarda é derrotada em Vado del Yeso e a coluna que comandava Che sofreu uma emboscada perto da localidade de La Higuera. Os sobreviventes foram para o rio Grande e, na Quebrada del Yuro, o Comandante Che Guevara recebeu uma ferida de bala na perna e foi tomado prisioneiro. Em 9 de outubro foi assassinado em La Higuera.


“Toda nossa ação é um grito de guerra contra o imperialismo e um clamor pela unidade dos povos contra o grande inimigo do gênero humano: os Estados Unidos de Norte-américa. Em qualquer lugar onde a morte nos surpreenda, bem-vinda seja, sempre que esse, nosso grito de guerra, tenha chegado até um ouvido receptivo, e outra mão seja tendida para empunhar nossas armas, e outros homens se aprestem a entoar os cantos lutuosos com ruído de metralhadoras e novos gritos de guerra e de vitória”.
Ernesto Che Guevara 
“Mensagem aos povos do mundo através da Tricontinental” 
16 de abril de 1967
“É um dos momentos nos quais há de tomar decisões grandes; este tipo de lutas nos dá a oportunidade de nos converter em revolucionários, o degrau mais alto da espécie humana”.Ernesto Che Guevara 
“Diário de Che em Bolívia”. 1967

Cenas da guerrilha em território boliviano, 1966/67.

 

Cenas da guerrilha em território boliviano, 1966/67.

 

Cenas da guerrilha em território boliviano, 1966/67.

 

Auto-retrato de "Adolfo Mena", falsa identidade utilizado para entrar na Bolívia.