O homo novo
Nosso sacrifício é consciente; cota para pagar a liberdade que construímos. O caminho é longo e desconhecido em parte; conhecemos nossas limitações.
“Nós, socialistas, somos mais livres porque somos mais plenos; somos mais plenos por ser mais livres.
O esqueleto da nossa liberdade completa está formado, falta a substância protéica e a roupa; os criaremos.
Nossa liberdade e seu sustento quotidiano têm cor de sangue e estão enchidos de sacrifício.
Nosso sacrifício é consciente; cota para pagar a liberdade que construímos.
O caminho é longo e desconhecido em parte; conhecemos nossas limitações. Construiremos o homem do século XXI: nós mesmos.
Forjar-nos-emos na ação quotidiana, criando um homem novo com uma nova técnica.
A personalidade joga o papel de mobilização e direção enquanto que encarna as mais altas virtudes e aspirações do povo e não se separa da rota.
Quem abre o caminho é o grupo de vanguarda, os melhores entre os bons, o partido.
A argila fundamental da nossa obra é a juventude; nela depositamos nossa esperança e a preparamos para tomar das nossas mãos a bandeira”.Texto dirigido a Carlos Quijano,
semanário Marcha, Montevidéu março de 1965